quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Queda de cabelo na mulher

Causa-de-queda-de-cabelo-na-mulherO ciclo normal dos cabelos

Aproximadamente 90% dos cabelos do couro cabeludo encontram-se em fase de crescimento, sendo que esta fase tem duração de cerca de dois a seis anos. O restante, 10%, encontra-se em fase de repouso, cuja duração aproximada é de dois a três meses. O cabelo cai ao atingir o fim desta fase.

Normalmente perdemos de 50 a 100 fios de cabelo por dia, sendo substituídos por outros que nascem no mesmo folículo dando início a um novo ciclo. Esse tipo de queda natural do cabelo acontece mais na mudança de estação, na primavera e, principalmente, no outono, quando a taxa de metabolismo do corpo está mais alta.

Os cabelos crescem, aproximadamente, 1cm por mês. À medida que o indivíduo envelhece, o crescimento dos cabelos tende a ser mais lento.

O que causa a queda excessiva dos cabelos nas mulheres?

A queda excessiva de cabelo pode ter muitas causas diferentes. A pessoa que perceber que seus cabelos estão caindo em grande quantidade deve consultar seu dermatologista, médico especializado no tratamento de alterações da pele e cabelo. É importante descobrir a causa e se o problema responderá ao tratamento médico ou não.

Em paralelo ao tratamento dermatológico, as mulheres devem procurar um endocrinologista e seu ginecologista que eliminará a possibilidade de doenças que podem estar levando a queda dos cabelos, como por exemplo: um tumor de ovário ou adrenal, anemia, ovário policístico, alterações no funcionamento da tireóide e outras.

A perda dos cabelos pode ocorrer de maneira difusa, como no distúrbio chamado de eflúvio telógeno, em que os cabelos de tornam ralos mas não deixa "falhas", como ocorre na alopécia areata, também chamada de "pelada’.

Dentre as principais causas de queda excessiva dos cabelos na mulher estão:

· Pós-parto: quando a mulher está grávida, ela perda menos fios do que perderia normalmente e ao final da gravidez muitos fios entram na fase de repouso do ciclo e caem. Isso ocorre normalmente 2 a 3 meses após o parto, podendo durar de 1 a 6 meses, retornando ao ciclo normal na maioria dos casos.

· Anemia: a deficiência de ferro pode ocorrer por uma diminuição da ingestão ou absorção do ferro ou por uma perda crônica através do sangue, como por exemplo em mulheres com o período menstrual muito longo ou com grande volume. Essa deficiência pode ser detectada através de exames de sangue e corrigida com o uso de medicações para repor o ferro.

· Dieta pobre em proteínas: dietas não balanceadas podem levar uma ingestão inadequada da quantidade de proteínas e o corpo irá economizar as proteínas nos cabelos, fazendo com ele passem para a fase de repouso, o que acarretará em uma perda grande dos fios. Isso pode ser prevenido e tratado através de uma dieta balanceada, com as quantidades adequadas de proteína.

· Uso de produtos inadvertidamente: o uso de tinturas, água oxigenada, permanentes, alisantes, descolorantes e outros produtos podem enfraquecer os cabelos levando a sua queda. Nestes casos é necessário interromper o uso até o crescimento de novos fios.

· Infecção por fungos: ocorrem áreas de descamação no couro cabeludo com vermelhidão e inchaço, deixando os fios quebradiços. Essa infecção é contagiosa e deve ser tratada com o uso de medicamentos.

· Uso de medicamentos: alguns medicamentos podem ter como efeito colateral à queda temporário dos cabelos.

· Uso de pílulas anticoncepcionais: algumas mulheres podem ter uma perda dos cabelos com o uso das pílulas anticoncepcionais, e caso isso ocorra, devem procurar o seu ginecologista. A interrupção do uso das pílulas também pode desencadear a queda dos cabelos 2 a 3 meses após o término do uso. Esse fato ocorre de maneira semelhante ao que ocorre no pós-parto.

· Distúrbios da tireóide: a diminuição ou o aumento da produção dos hormônios da tireóide, denominados de hipotireoidismo e hipertireoidismo, respectivamente, podem causar a queda dos cabelos. Essas alterações podem ser diagnosticas pela medida dos hormônios no sangue e seu tratamento pode corrigir a perda dos cabelos.

· Febre e infecções: febre alta e infecções como uma gripe forte pode levar a uma queda excessiva dos cabelos por 4 semanas a 3 meses, cessando espontaneamente.

· Estresse: algumas situações, como grandes cirurgias e doenças crônicas, resultam em estresse para o organismo podendo levar à queda dos cabelos. O estresse psíquico também pode aumentar a perda dos cabelos. Caso essas condições sejam passageiras, como no caso das cirurgias, a queda se reverte espontaneamente.

· Alopécia areata: também conhecida como pelada, é a perda dos cabelos em uma pequena área arredondada. A causa é ainda desconhecida. Pode ser tratada com medicamentos tópicos ou sistêmicos.

· Calvície hereditária: essa tendência genética pode ser herdada pelo lado materno ou paterno, e as mulheres apresentarão cabelos ralos, não se tornando completamente calvas. Também chamada de alopécia androgenética, ocorre devido a grandes concentrações de hormônios masculinos ou aumento da sensibilidade à ação desses hormônios. Seu aparecimento pode se iniciar ainda na adolescência e existem alguns medicamentos tópicos que podem amenizar o problema.

· Queda por pressão: a queda dos cabelos pode ser devida a uma tração dos fios, como em sessões de alisamento, ou por pressão provocada pelo uso constante de chapéus apertados.

· Outras causas: podemos citar ainda como causas de queda dos cabelos os tratamentos para câncer (quimioterapia e radioterapia), lúpus, tabagismo, abuso de bebidas alcoólicas e abuso dos secadores de cabelo.

Tratamentos:

O tratamento da perda excessiva de cabelo deve objetivar, primeiramente, corrigir a causa. Por exemplo a reposição de ferro na anemia, uso de medicamentos para combater uma infecção por fungos, alimentação balanceada, etc.

Em alguns casos, como na alopécia areata, poderá ser indicado o uso de medicamentos tópicos para estimular o crescimento dos fios.

Nos casos em que tenha ocorrido uma queda irreversível uma alternativa seria o transplante de cabelos. Algumas mulheres com áreas de fios reduzidos, como na calvície hereditária, e pessoas que tenham perdido alguns, mas não todos, os cabelos devido a queimaduras ou outros acidentes no couro cabeludo podem ser beneficiadas com esse tratamento. O transplante é um procedimento cirúrgico e deve ser realizado por médicos especializados.

Link copiado: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4683&ReturnCatID=666

Cabelo na Gravidez

A vida é sem sombra de dúvidas um ciclo. Um ciclo no qual todos sofremos grandes mudanças. Essas mudanças fazem com que cresçamos e tenhamos mais responsabilidades. Muitas dessas responsabilidades levam-nos a grandes alegrias, tais como a gravidez.
A gravidez é um factor que influencia a mudança nas vidas das pessoas, pois transforma casais em famílias. Mas a gravidez não só altera a nível psicológico, mas sim também a nível físico, pois na fase da gravidez o corpo sofre grandes alterações, desde o crescimento da barriga, pele e articulações bem como no cabelo.
Como a vida o cabelo também é desenvolvido por um ciclo que se divide precisamente em três fases de duração variável e se sucedem continuamente. Existe a fase de crescimento (fase anágena B); a fase de suspensão do crescimento (fase catágena B); e a fase de queda de cabelo (fase telógena).
Segundo estas três fases o couro cabeludo está em contaste mudança. Mas em certos momentos da vida, estas fases podem sofrer alterações. Uma dessas alturas é na gravidez, pois a fase do crescimento, torna-se bastante mais longa, parece haver maior quantidade de cabelo, mas como não há uma renovação tão constante, logo fica mais debilitado, com a existência de uma queda, isto deve-se sem dúvida à variação hormonal.
Nesta altura os níveis das hormonas estrogénicas são bastantes mais elevadas do que quando uma mulher não está grávida. Estas hormonas são necessárias para a ajuda das necessidades básicas do bebé quando ainda se encontra na sua fase de desenvolvimento. A perda de cabelo num estado normal, 90% está no crescimento enquanto os outros 10% estão na fase de suspensão do crescimento, isto dá-se com o decaimento de um cabelo e com a substituição de outro. Em contrapartida durante a gravidez normalmente muda, pois estas hormonas estrogénicas abrandam o crescimento do pêlo de substituição. Desta forma, vai haver um abrandamento na fase suspensão do crescimento.
Esta é uma circunstância que afecta cerca de 80% de mulheres grávidas. A gravidez é sem dúvida a demonstração que a vida do cabelo se encontra condicionada pelo equilíbrio hormonal, por vezes algumas influências, também, podem ser devido ao stress emocial.
Mas, não é uma fase contínua, pois após da gravidez tudo volta ao seu ritmo normal, ou seja o ciclo entra de novo em funcionamento o que leva outra vez à "vida" normal do seu cabelo.

Queda de cabelo no Homem

Causas

Existem vários factores para que a queda de cabelo se suceda. Alguns são apenas factores temporários e sazonais e com estes não se deve preocupar em excesso. Outros são factores do dia-a-dia como as várias agressões diárias a que o cabelo está sujeito. Outro aspecto muito importante que pode originar falhas no cabelo é sem dúvida o aspecto genético. Se tem familiares (pai, tios...) com calvície é bastante provável que sofra ou venha a sofrer também deste problema e os maiores problemas são devidos a este factor. Se este último factor não se aplicar a si e acha que não existem razões para a sua queda de cabelo, consulte rapidamente um médico. Para além do aspecto genético, vamos então falar das causas em geral que podem levar a este problema.

Um das causas mais comuns e que normalmente não se dá a devida importância é a agressividade com que se penteia. Tem de ter cuidado neste aspecto.
Não se esqueça que uma má alimentação, pobre em proteínas pode originar problemas. Faça uma alimentação equilibrada, consulte um nutricionista se necessário.
Doenças como anemia, ou até mesmo febres ou infecções pode também ser prejudicial. A solução neste caso passa por recuperar a sua saúde.
A falta de cuidado ao utilizar certos produtos para o cabelo também contribui de maneira significativa para a queda do mesmo. Leia sempre o folheto do produto que utiliza.
No caso das mulheres pode ocorrer uma maior perda de cabelo durante a gravidez e pós-parto, mas isto é normal e quase sempre passageiro. Neste caso não tem que se preocupar.
Ao utilizar certos medicamentos também pode estar a contribuir para que este problema se agrave. Mais uma vez, neste aspecto não tem que se preocupar, pois quando acabar com a medicação volta tudo à normalidade.
O uso da pílula em alguns casos também contribui para a perda do couro cabeludo. Consulte o seu médico se isso se tornar/for preocupante para si.
Evite a todo o custo o tabaco e o álcool. Estes não fazem bem a nada (fazem mal a quase tudo...) e também aqui não é excepção.
O secador, quando usado muito frequentemente também contribui para isto. Modere a utilização, ou deixe mesmo de o utilizar.
Estes são os principais aspectos que originam a desagradável queda de cabelo. Em qualquer caso não desespere, existe uma solução para todos os casos mesmo quando é genético. É de salientar ainda, que este factor genético pode ser tanto transmitido pelo lado paterno, como o materno. Ao evitar estas causas, estará certamente a contribuir para o desaparecer, amenizar ou retardar este problema que afecta imensas pessoas.

Tipos de calvície

- Alopecia de Tracção, ocorre quando as pessoas puxam os seus cabelos com força excessiva, arrancando-os.
- Traumas, tais como Quimioterapia, parto, envenenamento e stress podem causar queda de cabelo conhecida como Telogen Efflovium
- A queda de cabelo que geralmente ocorre após o parto, sem causar calvície. Nesta situação, o cabelo torna-se na realidade mais fino durante a gravidez devido ao aumento de circulação de estrogênio. Após o parto os níveis de estrogênio voltam ao normal e os folículos de cabelo caem. Situações semelhantes, podem ocorrer quando as mulheres fazem tratamentos de estimulação de fertilização.
- Falta de ferro no organismo é uma causa comum para a diminuição da espessura do cabelo, mas que normalmente não provoca a queda.
- Radioterapia directamente na nuca, para tratamento de alguns cancros.
- Algumas infecções micóticas podem também causar perda de cabelo
- Alopecia Areata, trata-se uma disfunção do sistema imunitário e que pode levar a perda parcial ou total do cabelo.
- Hipotiroidismo pode causar calvície, tipicamente frontal.
- Perdas temporárias de cabelo podem também ocorrer em zonas que possuam Quistos Sebáceos.

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